Após uma tentativa de mediação entre Min Hee Jin, ex-CEO da ADOR, e um ex-funcionário da empresa, identificados apenas como A, não ter tido sucesso, o caso prosseguirá para a fase de julgamento. A audiência está marcada para março de 2025.
A situação começou quando A processou Min Hee Jin, alegando calúnia por conta da divulgação de informações falsas. A reclamação solicitava um indenização de 100 milhões de won, que equivale a cerca de 1,1 bilhão de rupias.
No dia 28 de novembro, o tribunal de Seul decidiu que o caso deveria ser mediado. Contudo, as tentativas de mediação falharam, sendo declarado que “não houve acordo”, o que levou o processo de volta ao tribunal para o julgamento.
Antes da mediação, A havia declarado que estaria disposta a chegar a um acordo, caso Min Hee Jin reconhecesse seu erro e pedisse desculpas. Porém, a defesa de Min Hee Jin se manteve firme, negando todas as alegações e não mostrando intenção de chegar a um acordo.
Durante a mediação, A comentou em suas redes sociais que compareceu ao tribunal, enquanto Min Hee Jin estava representada apenas por seu advogado. “Eles não admitem nenhuma das acusações, então não houve mediação. Vamos nos encontrar no julgamento”, disse A.
A primeira audiência do julgamento está agendada para o dia 17 de março de 2025. A reclamação de A foi formalmente feita em agosto de 2024. Em setembro do mesmo ano, A conseguiu uma decisão judicial que permitiu a apreensão temporária dos bens de Min Hee Jin avaliados em 100 milhões de won. Essa medida foi adotada como garantia para um possível pagamento, caso A vença a ação.
Além disso, A também fez sérias acusações de assédio sexual contra um alto executivo da ADOR durante seu tempo na empresa, alegando que Min Hee Jin tentou encobrir o caso. Para além do processo civil, A também tomou providências legais mais amplas, apresentando uma queixa na delegacia de polícia de Mapo, em Seul, por calúnia e violação da Lei de Proteção de Dados Pessoais em agosto de 2024. Além disso, ela denunciou Min Hee Jin e o executivo da ADOR ao Escritório de Trabalho de Seul Ocidental por possíveis violações de direitos trabalhistas e injustiças gerenciais.
O desenrolar deste caso certamente será acompanhado de perto, especialmente por aqueles que estão de olho na indústria e nas práticas das empresas.